terça-feira, 22 de setembro de 2009

Nas paredes de minha memória...




Nas paredes de minha memória
repousam quadros com pose de você
levitando com cores fortes a sábia espera.
Tiro o pó.
Tiro o ranço.
Inauguro um rancho
gancho para outra vida.
Uma vida não vivida.
Uma vida esquecida.
Aquecida pelas cores fortes
nas paredes de minha memória.

silponzil

3 comentários:

jorge santana disse...

lindo post, miguel.
lembra belchior e elis regina na canção COMO NOSSOS PAIS.
e passa uma melancolia grande quando queremos reavivar alguma circunstância ou condição que sabemos estar inativa, mas que pode reviver para animar o presente.
melancolia bonita e construtiva.
parabéns pelo blog tão delicado.

jorge santana disse...

lindo o post, miguel.
melancolia viva e produtiva no sentindo de perceber o passado ainda presente nas paredes da memória.
a memória realmente é uma forma de conhecimento que anima nosso presente.
parabéns pelo blog tão forte e delicado ao mesmo tempo.

Adorador de Crepúsculos disse...

configura bem o poema com suas bela palavras. É verdade que, como diz o Jorge, há uma leve lembbrança da música cantada por Elis(Belchior). "Nas paredes da memória". Legal!!!