The Candlelight Memorial
The International AIDS Candlelight Memorial, a program of the Global Health Council, is one of the oldest and largest grassroots mobilization campaigns for HIV/AIDS awareness in the world. Started in 1983, the Candlelight Memorial takes place every third Sunday in May and is led by a coalition of some 1,200 community organizations in 115 countries hosting local memorials that honor the lost and raise social consciousness about the disease. The Candlelight is also much more than just a memorial. It provides opportunities for leadership development, policy advocacy, partnerships, and improvement of community mobilization skills. With 33 million people living with HIV today, the Candlelight continues to serve as an important intervention for global solidarity, breaking down barriers, and giving hope to new generations.
This virtual Candlelight Memorial serves as a reminder that HIV/AIDS touches every person in every part of the world. We invite you to light a virtual candle for anyone who has been touched by HIV/AIDS.
The email address on the form is for internal use only and to verify the authenticity of the dedication. It will not be published on the website or be used for any other purpose.
Only your dedication and name will be posted on the website. Your dedication will be posted shortly.
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Os sonâmbulos
Svefn-G-Englar
Ég er kominn aftur
inn í þig
það er svo gott að vera hér
en stoppa stutt við
ég flýt um í neðansjávar hýði
á hóteli
beintengdur við rafmagnstöfluna
og nærist
en biðin gerir mig leiðan
brot hættan sparka frá mér
og kall á - verð að fara - hjálp
ég spring út og friðurinn í loft upp
baðaður nýju ljósi
ég græt og ég græt - aftengdur
ónýttur heili settur á brjóst
og mataður af svefn-g-englum
Os sonâmbulos
Eu estou aqui de novo
Dentro de você
É tão bom ficar aqui
Mas eu fico pouco tempo
Eu flutuo ao redor numa hibernação subaquatica
Num hotel conectado à mesa de eletrecidade e alimentando-me
Tyoowoohoo
Mas a espera me deixa inquieto – Eu chuto a fragilidadae pra fora – Eu tenho que ir - Socorro
Tyoowoohoo
Eu explodo e a paz se vai
Tomo banho na luz nova
Eu choro e eu choro - disconectado
Um cérebro arruinado colocado em peitos
E alimentado por sonâmbulos
quinta-feira, 1 de abril de 2010
"Poesia Vertical" para a Páscoa
Há vidas que duram um instante:
o nascimento.
Há vidas que duram dois instantes:
o nascimento e a morte.
Há vidas que duram três instantes:
o nascimento, a morte e uma flor.
Roberto Juaroz,
quinta-feira, 18 de março de 2010
"Eu nunca fui igual aos outros
Eu nunca tive muitos amigos
Eu nunca fui favorito, nem privilegiado em nenhum lugar
Eu nunca soube se tive alguém que amasse de verdade
Mas tive somente a mim,
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinho porque gosto,
e sim porque aprendi a ser só..."
Okatsura Lau
Eu nunca tive muitos amigos
Eu nunca fui favorito, nem privilegiado em nenhum lugar
Eu nunca soube se tive alguém que amasse de verdade
Mas tive somente a mim,
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinho porque gosto,
e sim porque aprendi a ser só..."
segunda-feira, 1 de março de 2010
"O Túnel"
Uma vez um homem encontrou duas folhas e entrou em casa segurando-as com os braços esticados dizendo aos pais que era uma árvore.
Ao que eles disseram então vai para o pátio e não cresças na sala pois as tuas raízes podem estragar a carpete.
Ele disse eu estava a brincar eu não sou uma árvore e deixou cair as folhas.
Mas os pais disseram olha é outono.
Russell Edson, "O Túnel"
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Nas paredes de minha memória...

Nas paredes de minha memória
repousam quadros com pose de você
levitando com cores fortes a sábia espera.
Tiro o pó.
Tiro o ranço.
Inauguro um rancho
gancho para outra vida.
Uma vida não vivida.
Uma vida esquecida.
Aquecida pelas cores fortes
nas paredes de minha memória.
silponzil
terça-feira, 18 de agosto de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009

"Vou andar até tirar
você pelos poros
Esgotar-te-me até sentir
que minei você
Esvaziar-te-me,
Lavar-me-te,
Purgar-te-me,
em meus furúnculos...
aduncos beicinhos.
Cuspir você!
Não ter pudor na hora
em que lavar meu sexo.
Quero esvaziar...
lavar...
purgar...
pulsar...
mas,
te amar!"
Rossiley Ponzilacqua
Outro lugar
"Noutro lugar deixou-se ficar nua
e deu o seu corpo ao lobo mais faminto da cidade.
Noutro lugar abriu a casa ao inimigo
e disse-lhe toma tudo quanto queiras.
Noutro lugar dançou com tanta água
que se lhe humedeceram as entranhas
e apodreceu por dentro.
Noutro lugar veio tanta gente vê-la
que o aplauso se transformou em tempestade de Verão
e a cabeça estalou-lhe de tanta névoa e tantos caracóis
e tanto Agosto e tanto fogo.
Noutro lugar rendeu-se
deixou-se levar pelo instinto noutro lugar
e deitou-se para sobreviver aos seus pés
e lamber as feridas do caminho...
e viveu noutro lugar a vida de rastos.
Noutro lugar,
não neste."
Almudena Vidorreta Torres
(Trapézio, sem rede)
(original reproduzido em 23 Pandoras - Poesía alternativa española, selecção e prólogo de Vicente Muñoz Álvarez, Ediciones Baile del Sol, 2ª edição, Tenerife, 2009, p. 21.)
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Do Desejo
IV
"Se eu disser que vi um pássaro
Sobre o teu sexo, deverias crer?
E se não for verdade, em nada mudará o Universo.
Se eu disser que o desejo é Eternidade
Porque o instante arde interminável
Deverias crer? E se não for verdade
Tantos o disseram que talvez possa ser.
No desejo nos vêm sofomanias, adornos
Impudência, pejo. E agora digo que há um pássaro
Voando sobre o Tejo. Por que não posso
Pontilhar de inocência e poesia
Ossos, sangue, carne, o agora
E tudo isso em nós que se fará disforme?"
Hilda Hilst
domingo, 10 de maio de 2009
O contrato

"Ele a traía sempre às terças-feiras. Ela o traía às quintas.
Certo sábado ele pediu: ponha percevejos no meu arroz.
Ela fez uma comida picante. Acendeu velas azuis. Colocou um tango.
Eles se abraçaram. Sem sentidos.
E aí veio o sangue.
Na sua boca.
Das suas entranhas.
Ela raramente o achou tão sensual.
No domingo ela pediu: espanque-me.
Ele bateu de cinta no seu rosto. Arrancou-lhe um dedo
com o alicate.
Às 10 em ponto eles apagaram as luzes.
Segunda-feira ambos tinham de levantar cedo."
Aglaja Veteranyi
Certo sábado ele pediu: ponha percevejos no meu arroz.
Ela fez uma comida picante. Acendeu velas azuis. Colocou um tango.
Eles se abraçaram. Sem sentidos.
E aí veio o sangue.
Na sua boca.
Das suas entranhas.
Ela raramente o achou tão sensual.
No domingo ela pediu: espanque-me.
Ele bateu de cinta no seu rosto. Arrancou-lhe um dedo
com o alicate.
Às 10 em ponto eles apagaram as luzes.
Segunda-feira ambos tinham de levantar cedo."
Aglaja Veteranyi
* tradução : Fabiana Macchi
Assinar:
Postagens (Atom)